O Grupo H promete ser um dos mais equilibrados da primeira fase, com dois selecionados europeus sólidos, a Bélgica e a Rússia, que partirão como favoritos diante de duas formações em plena renovação, a Argélia e a Coreia do Sul.
As seleções
As quatro equipes da chave totalizam nada menos que 28 participações em Mundiais anteriores. Só os belgas estiveram em 11 edições do torneio, a última delas em 2002, enquanto a Coreia do Sul já disputou nove, a Rússia cinco e a Argélia quatro. Portanto, ninguém estará em terreno desconhecido e é difícil fazer prognósticos indiscutíveis, mas a Bélgica conta com uma geração dourada e um treinador que sabe tirar o melhor dos seus talentos, embora eles ainda precisem demonstrar que não se intimidarão com o status de favoritos. Por sua vez, os russos desembarcarão no Brasil com grandes ambições, inclusive a de fazer boa campanha antes do Eurpeu de 2018 no seu país.
Vale notar ainda que, na atual configuração, a Coreia do Sul e a Bélgica são os únicos representantes do grupo que já chegaram às semifinais da competição, os europeus em 1986 e os asiáticos como anfitriões, em 2002 – a Rússia, então como a União Soviética, foi semifinalista em 1966. Já para a seleção argelina, a primeira meta será encontrar o caminho das redes, depois de ter passado em branco nas três partidas que disputou em 2010 — aliás, uma delas contra a Inglaterra (0 a 0) então treinada por Fabio Capello, hoje no banco da Rússia.